Em 1900 a Eastman Kodak lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao alcance de toda a gente. ABrownie proporcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete.
Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções.
Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, câmara profissional de alta qualidade, e a Vest Pocket Autographic Kodak de 1915, entre muitas outras câmaras portáteis de utilização amadora da Kodak.
Em 1924 surgiu a Ermanox, câmara lindíssima, com uma única chapa fotosensível e com uma objectiva de f2, muito luminosa para a época.
Até à 2ª Guerra Mundial a maioria das câmaras utilizou filme em rolo - desde as mais básicas do tipo "caixote" até às Rolleiflex. As câmaras de 35 mm não eram muito divulgadas, sobretudo por causa do reduzido tamanho das provas de contacto feitas a partir dos negativos de 24x36 mm e também da fraca qualidade das objectivas nas máquinas mais baratas.
Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das câmaras mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, (fig. 49) que permitia a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Apesar das constantes evoluções as imagens instantâneas sempre foram de fraca definição/qualidade.
O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso.
# Turma 614
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